terça-feira, 8 de março de 2016

Ponto final ( . )


A vida é uma coletânea de histórias, das mais belas às mais trágicas; todas começam com um título grandioso na esperança que o texto seja esplêndido.
O texto pode ser ou não ser, mas uma coisa é certa: se iniciará com um parágrafo.

Mas tirando as partes teóricas das histórias (por favor né?!), digo que odeio histórias com finais "inacabados". Não entendeu? Posso explicar....
Sabe Dom Casmurro? Cidades de Papel? E mais um bilhão de livros espalhados pelo mundo, onde nunca temos certeza do que acontece com os personagens depois de uma longa trama, pois é para mim eles deixam esse gosto desnecessário de mistério kkkk 

Não gosto de mistério, nunca gostei! Se você gosta me desculpe, mas juro que já tentei por vezes gostar desses livros com os finais abertos.

Acho que essa minha mania/ ódio peculiar se reflete na minha vida. Sabe como? 

Nas minhas histórias tudo sempre termina com uma interrogação sobre o final, nunca coloco um ponto definitivo. Não as acabo. E não estou falando sobre minha vida amorosa somente; falo em relação a minhas amizades, aos trabalhos e projetos sem finais; enfim, a tudo o que está ao meu redor. 

Talvez seja esse o motivo do meu ódio por histórias sem fins. Eu na vida coleciono uma porção de histórias desse tipo sem ao menos me dar conta!

São palavras de Adeus presas na garganta, verdades não ditas e problemas mal resolvidos.

Não sou fã desse tipo de história nem em livros, quem dirá na realidade; e é exatamente por isso que tomei uma decisão: chegou a hora de colocar um ponto final em coisas do passado e aprender a usá-lo mais de agora em diante nas minhas histórias futuras. 

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