terça-feira, 21 de abril de 2015

Eu e meu próprio bem

Não entendo muito de relacionamentos, confesso; porém ultimamente tenho ficado bem intrigada com a forma das pessoas lidarem com sua carência (de afeto, é claro!). Possuo amigas que não sabem bem como lidar com isso e buscam meios improdutivos de se refugiarem desta. Tudo bem, eu também já tive lá minhas fases de carência extrema, porém acho que lidei com elas de uma maneira bem mais relaxada e até positiva.
Retomando a carência de minhas amigas, posso citar diversos meios que elas encontraram para "enfrentar" essa fera que tanto atormenta. Uma decidiu sair com todos os homens possíveis, a outra decidiu fazer exercícios físicos diariamente e iniciar uma dieta, a outra decidiu sair com os amigos do ex-namorado, a outra decidiu sair de segunda a sexta para as baladas e por ai vai.....
O que me impressiona nessa história toda não é a maneira como elas lidam com essa carência, mas como essa carência as consome e as tornam dependentes de outras pessoas e de objetos/ comida. Na faculdade aprendi que quando agimos, em qualquer que seja a situação, enfrentamos o mundo e sempre que me lembro disso, penso "Será que elas estão mesmo enfrentando o mundo quando agem assim?".
Não sei, só posso dizer uma coisa, na minha opinião, carência deve ser sentida,vivida, medida e enfrentada! Sempre que estou carente -creio que as vezes, você caro(a) leitor(a)- não busco soluções instantâneas que supram essa carência, mas sim busco o meu próprio bem e compreender que para ser feliz não preciso de ninguém e de nada!
Posso até ficar carente por dias, mas quem decide quando e como passar por essa fase sou eu mesma, não dependo de outras variáveis para superar e enfrentar isso! No teatro da vida, quem busca o próprio bem, reconhece suas carências e as abraça....

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